...EVOLUINDO...

...há 4 anos ou mais acompanho minha esposa em seus momentos de bailarina Flamenca e Dança Cigana. Comecei registrando imagens com meus celulares que bem cito aqui neste blog, o cerne original inclusive.
A cada ano pude notar a necessidade de evoluir em equipamentos e técnicas. Fotografar movimentos no escuro, ou em condições de luminosidade das mais variadas formas é tarefa pra algo mais que um simples celphone(assim que chamávamos no inicio dos anos 2000). Hoje aparelhos mais modernos como os "S" da vida ou tops da Motorola e os sensacionais e frágeis Iphones com suas câmeras duplas dotadas de A.I.(você sabia que sua câmera possui inteligencia artificial pra tomar decisões de foco???) conseguem fotografar em condições bem interessantes, mas uma fotografia tirada com uma DSLR e todos os seus sets manuais ainda tem seu valor. E baseado nestes valores que intensifiquei minhas pesquisas na área de fotografia.  
Todo ano a academia que minha esposa dança se apresenta num teatrão bem bacana da UERJ. De proporções modernistas, o teatro tem seu projeto ao meu ver absurdamente bem executado, garantindo ao espectador da posição mais central do teatro poder fazer um registro fotográfico a 35mm do palco todo. Descobri isso esses dias analisando minhas imagens. Imagino que deva ter alguma regra lá no NEUFERT sobre ergonomia de teatros e fotografia  que oriente essa distancia, seja lá o que for, sentado ma poltrona 1 da fila M(exatamente no meio da plateia do teatro) você só faz uma foto do palco todo com uma lente que permita uma distancia focal de 35mm, ou seja se esta com uma zoom padrão KIT 18-55mm você pega o palco todo em 35mm, simples assim. Este foi um dos aprendizados que fiz ao longo dos últimos 4 anos tentando fazer fotos das bailarinas. 
Bailarinas jogo de luz e movimento combinam perfeitamente, fotografar nem tanto, uma regra de aprendizado que tive na arte de fotografar é que se deseja fazer fotos de elementos em movimento e que este se congele no instante fotográfico, é necessário deixar sua câmera mais rápida, algo em torno de 1/250 ou mais. Tudo lindo e perfeito num dia de sol você ali na beira da piscina tentando registrar sua sobrinha pulando a meio caminho do tibum, Num teatro, sentado na plateia, sem um fotometro lá no palco, as condições se tornam dinâmicas, conforme a intensidade da luz em determinado instante. Marinheiros de primeira viagem registram borrões de luz que a câmera no modo automático tentou registrar se contorcendo em isos elevadíssimos e baixa velocidade. A verdade é que o tempo passou, e você vai se adaptando e aprendendo a cada ida ao teatro, num ano, tripe, no seguinte uma teleobjetiva, no outro ano, outro corpo de câmera e o fim das trocas de lentes, você aprende a pós editar no lightroom( se todos soubessem o poder dessa ferramenta pediriam pra apple fazer seus gadjets salvarem suas fotos em RAW) e a suas fotografias de palco se transformam. Neste ano, o fotógrafo oficial da academia não pode realizar seu trabalho e a dona da academia me convidou pra fazer as fotos de todas as bailarinas....Desafio, novo aprendizado, o que antes seria apenas pra minha esposa estava tomando corpo e abrangendo a toda academia. Que medo, que delicia, ter um bom motivo pra fotografar é uma das minhas melhores ocupações. La vamos nós em um final de semana magico naquele teatro perfeito. Resultado, mais de 3000 fotos. Compartilho com vocês algumas delas...Obrigado #ESPAÇODHARMA PELA OPORTUNIDADE...


















Comentários

Postagens mais visitadas