...surpresas pelo caminho...

Em recente vista ao bairro de Jacarepaguá com a orientação de um professor da Faculdade, fui surpreendido inúmeras vezes em nosso percurso que durou uma manha de muitas fotos pelo bairro.

Iniciamos nossa vista ao bairro de Jacarepaguá que sera tema de estudos este semestre pela disciplina de Planejamento Urbano, ministrada pelo professor Fábio Bitencourt, Arquiteto Urbanista, especialista em arquitetura hospitalar, nos levou a essa vista para como ele mesmo diz, sentirmos o local onde iremos propor melhorias urbanas.

Nossa primeira parada Centro da Freguesia, nosso ônibus nos deixa em uma calçada de um banco, onde o gerente do mesmo logo se manifestou ao ver a orda de futuros arquitetos, jornalistas e Cineastas com suas câmeras nos ombros: Vocês não tem autorização para filmar esta agencia...

Professor Fábio e alguns colegas nos planos posteriores...

O centro da Freguesia de Jacarepaguá nas fotos parece mais caótico que quando passamos rapidamente em nossos carros, com uma forte mistura de Pessoas, comercio informal, carros, radio comunitária aos ouvidos, ônibus passando rente ao meio fio e muita agitação.

O sentimento de insegurança(mal presente em todo o Rio de Janeiro) passa desapercebido tamanha a agitação do local.

Nosso professor nos convida a fazer uma breve visita ao inter de um centro comercial do local Chamado Passarela de Jacarepaguá, que nos revela um pequeno trecho do Rio Sangrador e um oásis de convivência.

Seguimos viagem, muito calor, nossos caminhos percorrem vias que não costumo frequentar(por total desconhecimento), e chegamos a nossa segunda parada, na Estrada do Pau Ferro, sob o viaduto da linha amarela, próximo a saída 1A, em direção a Barra da |Tijuca, onde observamos o vão do viaduto e suas vigas, muito semelhantes as vigas desaparecidas de nossa extinta "Perimetral".

Dando continuidade a nossa visita, seguimos para o Largo da Taquara, coração pulsante de uma área de Jacarepaguá que um dia foi predominantemente industrial, hoje um grande universo de utilizações.

 Vale lembrar que o centro da Taquara já foi alvo de grande projeto de reurbanização recente que contou com a instalação de equipamentos complexos de transporte urbano pois foi contemplado pelo projeto do BRT Linha Transcarioca,, hoje em funcionamento, muito marcante na região, mas que sofreu durante as obras.

Como nossa visita não terminava aqui, seguimos para nosso próximo destino, um local pouco conhecido pelos cariocas, A Casa da Baronesa, também conhecida como Fazenda da Taquara na Estrada Rodrigues Caldas, em numero visível nas Fotos. Dos portões não avistamos a Casa mas ela ainda existe escondida em grande mata fechada.

A apenas alguns kms a frente da fazenda da Taquara, na mesma estrada Rodrigues Caldas,  seguimos para a Colonia Juliano Moreira, local muito especial de nossa visita, onde pude conhecer de perto algo que já ouvia falar a tantos anos mas nunca tivera oportunidade de visitar.

Atenção especial para a sede da instituição, um edifício modernista belíssimo, mas em estado de conservação que poderia ser melhor...

A mente humana ainda é uma grande incógnita para os estudiosos. Manifestações artísticas incompreendidas com o passar dos anos tornaram-se reconhecidas como obras de arte contemporânea, embora ainda dividam opniões. Residente do centro psiquiátrico, o artista Arthur Bispo do Rosário, homenageado pelo seu legado, tem sem nome em uma sala do complexo batizada como Museu e abriga inúmeras obras de arte do Gênero. Em nossa visita, infelizmente não conseguimos conhecer o acervo do Museu na integra pois estava em reformulação, nos restando apenas algumas peças amostra.

 Para finalizar fizemos pequena incursão no interior da vila existente na Colonia, onde ainda conseguimos ver ruínas da antiga fazenda Engenho Novo, desapropriada em 31 de agosto de 1912 por utilidade publica de seu original Proprietário. (veja a historia completa do surgimento da Colonia em: Arquitetodicos - Publicações de Arquitetura